1/JULHO

Olá crianças e famílias!

Esperamos que vocês estejam bem e com vontade de brincar, pois hoje trouxemos muitas brincadeiras inéditas e divertidas para vocês!

É, crianças…

vocês são a nossa luz, o que nos move e nos dá sentido!

Só vocês poderão iluminar e mudar o mundo!

BRINCANDO COM TRAVA-LÍNGUAS

Material:

Trava-línguas sugeridos no final desta proposta e outros que as crianças e familiares escolherem para recitar.

Construção:

Com os trava-línguas em mãos, os adultos e as crianças começam a brincadeira escolhendo um participante para recitar.

Apresentar todos os títulos dos trava-línguas disponíveis e pedir para a criança escolher é uma boa ideia, pois possibilita que ela participe da tomada de decisões.

Após a escolha, o adulto começa a ler os trava-línguas para a criança, a princípio pausadamente, para que ela possa compreender todas as palavras que se encontram nos versos.

Na sequência, as crianças recitam os trava-línguas que elas mais gostam.

Desenvolvimento e benefícios:

A brincadeira com os trava-línguas aproxima as crianças e os familiares por meio da interação, da diversão e do desafio de recitar à medida que cada um dos versos apresenta sonoridade diferentes que estimulam a criança a desenvolver a linguagem oral e a memória. Ao brincar com trava-línguas, a criança se apropria do repertório de palavras presente nos versos, o que contribui para que as crianças recitem as palavras com progressiva autonomia.

Variações:

Os trava-línguas podem ser sorteados, para deixar a brincadeira mais interessante para as crianças. Utilizar desenhos ou objetos que representem cada um dos trava-línguas pode servir como apoio para que elas os identifiquem com mais facilidade. Para as crianças que não falam ou para os bebês, essa brincadeira pode ser uma boa maneira de fortalecer o vínculo afetivo com o adulto. Os participantes podem variar o jogo recitando os versos, alterando a velocidade da leitura ou mudando a entonação da voz.

SUGESTÕES DE TRAVA-LÍNGUAS

O TEMPO

O tempo perguntou ao tempo:

Quanto tempo o tempo tem?

O tempo respondeu ao tempo que o tempo tem tanto tempo

Quanto tempo o tempo tem.

O SAPO

O sapo dentro do saco

O saco com o sapo dentro

O sapo fazendo papo

E o papo fazendo vento

PAPA PAPA PÃO

Se o papa papasse pão.

Se o papa papasse papa.

Se o papa papasse tudo,

Seria um papa papão.

BATATA DOCE

O doce perguntou pro doce:

Qual é o doce mais doce?

O doce respondeu pro doce

Que o doce mais doce

É o doce de batata doce.

BOTE

Bote a bota no bote

E tire o pote do bote


ARANHA

A aranha arranha a jarra

A jarra arranha a aranha


*Trava-línguas de domínio público.

VÌDEO 2

HORA DA MELECA

A criança aprende, desde muito pequena, no contato com diferentes situações, desafios, sensações e ambientes. Oferecer experiências que possibilitam o seu desenvolvimento é de extrema importância.

As brincadeiras sensoriais são essenciais na infância, principalmente nos primeiros anos de vida. A possibilidade de experimentar diferentes materiais contribui para a ampliação da capacidade de exploração e expressão.

Com as brincadeiras sensoriais, as crianças podem descobrir e explorar os materiais com todo o corpo e não apenas com as mãos. Desta forma, elas podem desenvolver a coordenação, autonomia e a imaginação.

Então, é hora de fazer meleca! Deixem que as crianças explorem, sintam, aprendam e, acima de tudo, brinquem! É na brincadeira que a aprendizagem acontece.

Materiais:

  • Água

  • Amido de milho

  • Corante alimentício, suco ou água de cozimento de legumes como cenoura e beterraba ou suco de frutas como laranja, morango ou maracujá.

  • Recipiente com largura suficiente para as crianças colocarem os pés e o corpo, ou um espaço forrado com plástico para exploração.

Construção:

  • Levar o amido de milho ao fogo com a água até que vire um mingau mole, depois colocar esta mistura em um recipiente, acrescentando o corante alimentício ou suco.

  • Prepare o local disponível para a brincadeira. Sugerimos que separem bacias grandes e também podem forrar o chão com plástico.

Desenvolvimento:

  • Deixar que a criança investigue o material livremente, da forma como desejar: com o corpo, pés, boca,etc.

  • Para crianças com algum comprometimento motor, o adulto pode atuar no auxílio para os movimentos, permitindo que ela interaja de acordo com suas possibilidades.

  • Algumas crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) podem apresentar muita sensibilidade e até mesmo repulsa em tocar materiais com alguns tipos de textura. É importante respeitá-las, oferecendo objetos com texturas que sejam mais agradáveis ao toque e, aos poucos, introduzir as texturas mais ásperas (de acordo com a aceitação de todas as crianças).

Benefícios:

  • Auxilia o desenvolvimento da autonomia e da imaginação.

  • Amplia a capacidade de expressão.

  • Brincar junto também é uma ótima opção para a interação familiar.


O QUE É E DE QUEM SERÁ?

Materiais:

  • roupas e vestimentas do dia a dia

Construção:

Solicitar às crianças que ajudem na organização da casa: quando tivermos que separar e guardar as roupas que acabaram de ser lavadas, por exemplo, podemos convidar a criança para que nos ajude com essa tarefa. Enquanto separamos, podemos perguntar a ela de quem é, qual o nome da peça de roupa, onde deve ser guardada e assim por diante. Valorize a ajuda da criança, pois ainda que ela não consiga dobrar como você, será um momento de troca e de envolvimento em família. O adulto pode fazer junto, ajudando as crianças que ainda não conseguem separar ou dizer a quem as coisas pertencem, mostrando as peças de roupa, nomeando-as e guardando-as nos seus devidos lugares.

Desenvolvimento e Benefícios:

Por meio da interação com o outro, das brincadeiras, da exploração de objetos e materiais, a criança desenvolve sua identidade e percepção do mundo que a cerca. Essa brincadeira oferece à criança a possibilidade de reconhecer e identificar os seus pertences e os de outras pessoas, desenvolver e ampliar seu vocabulário, interagir com os membros da família e ainda favorece o desenvolvimento da autonomia.

VÍDEO 6

CAMA DE GATO

Materiais:

Para os bebês:

  • Caixa ou cesto

  • Fitas, cadarços de sapatos ou quaisquer fios (elástico, fitas de cetim, entre outros) que não representem perigo para a criança

  • Bolinhas, blocos de montar ou outros brinquedos/objetos


Para crianças bem pequenas e crianças pequenas:

  • Lençóis

  • Cadeiras, bancos, maçanetas ou quaisquer outros locais onde seja possível amarrar os lençóis


Construção e desenvolvimento:

Para os bebês:

Furar a caixa (ou utilizar um cesto já furado) e utilizar a fita para trançar uma teia emaranhada. Colocar os objetos dentro da caixa para que a criança tente retirá-los através do emaranhado.

Para crianças bem pequenas e crianças pequenas:

Enrolar os lençóis e amarrar as pontas nas bases (cadeiras, bancos, maçanetas, etc) formando um emaranhado de obstáculos para que a criança atravesse.

Para crianças com algum comprometimento motor o adulto pode atuar auxiliando e permitindo que ela interaja,respeitando os seus movimentos, organizando a proposta e o ambiente de acordo com as possibilidades e ritmo de cada criança.


  • Benefícios:

Participar de propostas que envolvam desafios motores permite que a criança vá aos poucos percebendo os limites e possibilidades do seu corpo e amplie as experiências corporais, tão importantes para o seu desenvolvimento global.

COMO DAR COMIDINHA PARA AS PLANTAS?

Material:

  • borra de café

  • casca de banana

  • casca de ovo

  • um recipiente plástico

  • um liquidificador

  • uma pazinha ou colher

  • um objeto que possa ser utilizado para misturar o adubo orgânico.


Construção:

Ingredientes para o processo do adubo orgânico

Colocar as cascas de banana e dos ovos para secar até que não haja mais umidade.

Reserve a borra de café para sua mistura.


Modo de preparo

No liquidificador, coloque a borra do café, as cascas de ovos e das bananas, utilizando a mesma proporção. Triture os ingredientes até o ponto de pó. Coloque a mistura em um recipiente.


Desenvolvimento:

Permitir que a criança participe do processo da secagem das cascas, que reserve a borra do café e, com o auxílio de um adulto, utilize o liquidificador para triturar a borra do café e as cascas. A criança vai observar o processo de transformação dos materiais e, em seguida, regar as plantas e colocar a mistura do adubo orgânico de forma em quantidade moderada sobre a terra.

As crianças que apresentam algum comprometimento motor podem participar do seu jeito, com o apoio dos pais, respeitando o seu tempo e as suas preferências. Deixando-as simplesmente explorarem, as crianças participam ativamente da proposta e podem ter a ajuda do adulto, fazendo as ações junto com elas.

É interessante sugerir que seja feita a mistura do adubo utilizando as mãos, estimulando os sentidos da criança e sentindo o cheirinho que cada ingrediente possui.

Uma possibilidade de ampliar as relações que a criança estabelece é pedir que ela adivinhe o aroma, por exemplo. Se necessário, após bater os ingredientes, acrescentar água no liquidificador e colocar o líquido em um borrifador, para que a criança possa molhar as suas plantinhas com autonomia.


Benefícios:

A proposta de fazer o adubo caseiro e orgânico possibilita que a criança perceba outras maneiras de evitar o desperdício alimentar, além de perceber que o alimento que lhe traz o sustento também favorece o crescimento das plantas.


Curiosidades:

O reaproveitamento dos alimentos para o adubo orgânico promove uma fertilização orgânica prolongada, que oferece uma quantidade mínima de nutrientes, constantemente, a serem inseridos no solo.

Casca de banana: Ótima fonte de potássio e para enriquecer o solo.

Casca do ovo: Adubo natural que fornece inúmeros benefícios às plantas, pois é rica em cálcio e potássio.

Borras de café: são excelentes adubos naturais, pois são ricas em azoto, fósforo e potássio.

PONTARIA CERTA

Materiais:


  • bolas ou outros objetos ( aviãozinho de papel, bola de meia, papel ou ou outros) que possam ser lançados para acertar o alvo (forma vazada desenhada em um papel grande)

  • 1 folha grande de papel para servir como alvo (pode ser folha de jornal, papel pardo ou qualquer outro)

  • 1 folha pequena para marcação de pontos

  • caneta, lápis ou giz de cera

  • tesoura

  • fita adesiva



Construção:

Desenhe e recorte na folha grande de papel várias formas geométricas. As formas vazadas servirão de alvos para lançar os objetos. Grude esta folha num lugar onde o objeto arremessado possa “atravessar”, numa altura adequada aos participantes. Escolha uma distância para arremessar os objetos e comece a brincadeira. Para ampliar as possibilidades sugerimos uma dobradura do avião

(disponível na proposta encontrada nesta plataforma, no dia 6 de maio).


Desenvolvimento:

Para as crianças menores procure fazer formas maiores . Outra opção é manter as crianças mais próximas do alvo, atendendo as necessidades de cada uma. Para os maiores pode-se colocar números nos alvos e a cada jogada anotar os pontos correspondentes a cada alvo. Ao final, as crianças podem fazer a soma e verificar quem fez mais pontos, caso estejam jogando com um parceiro. A participação de outros jogadores deixa a brincadeira mais desafiadora.


Benefícios:

Este tipo de brincadeira contribui para a ampliação do desenvolvimento motor, o estabelecimento de relações espaciais e a construção da ideia de quantidade.

Para as crianças que apresentam comprometimentos motores nas extremidades superiores, o adulto pode ajudar a posicioná-las mais próximas ao alvo, realizando junto com elas o movimento de lançar o objeto. Escolha o objeto mais adequado para que elas consigam arremessar e com isso elas terão satisfação ao brincar. O adulto poderá anotar os pontos ou usar recursos como materiais concretos, números grafados previamente para ajudar com a contagem, ou até mesmo ser a voz das crianças.

Para crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) explique com antecedência todas as ações, etapa por etapa, para melhor entendimento. Se for necessário utilize apontamentos, recursos visuais ou físicos - como segurar o objeto junto com as crianças e lançá-lo para brincar. É importante que o adulto dê voz às ações das crianças durante o brincar : “Pegue a bola”, “lance a bola”, entre outros.

Para deficientes auditivos, procure falar de frente para eles, sempre devagar e com naturalidade. O volume da voz deve ser adaptado à perda auditiva das crianças. Se necessário utilize bolas com guizos e objetos sonoros.

Para beneficiar as crianças com deficiência visual, o adulto deve desenhar uma borda no alvo utilizando cores contrastantes com a cor do papel, posicionar o alvo de modo que a claridade não o atrapalhe e logo em seguida utilizar do recurso da oralidade para informar e orientar toda a execução do brincar.



LUZ & SOMBRA

CONTAÇÃO DE HISTÓRIA

O CASO DO BOLINHO

VÍDEO 24

VAI EMBORA MONSTRO VERDE

VÍDEO 25

JOANINHA PREGUIÇOSA

VÍDEO 26