26/AGOSTO
Hoje é dia de…cinema! Trouxemos uma novidade!
Apresentando… Alike!
Alike busca alegria fazendo o que gosta
Com uma mensagem super positiva, o curta nos lembra da importância da imaginação como caminho para fazer do mundo um lugar mais colorido.
Ao mesmo tempo, o filme retoma a necessidade de que processos educativos sejam customizados às necessidades e interesses das crianças, entendendo o vínculo e as relações de afeto como fundamentais para a aprendizagem.
Assim, as propostas desta semana selecionadas para aos bebês, crianças bem pequenas e pequenas, continuam trazendo desafios e especificidades pertencentes a cada grupo etário.
Convidamos a todos e todas a se divertirem navegando na plataforma, acessando as atividades e entrando, com a crianças, nesse mundo lúdico e divertido que é o aprender na Educação Infantil.
BEBÊS
BERÇÁRIO
FANTOCHES DE MEIA
É uma brincadeira que pode ampliar a imaginação e proporciona belos momentos de interação em família. É uma proposta possível para crianças de todas as idades. Para os adultos, é muito interessante observar como as crianças gostam de criar “amigos” e se divertir com eles.
Materiais:
Meias;
Lãs ou linhas;
Fitas;
Botões ou Olhinhos de plástico;
Cola;
Canetinhas;
Retalhos de tecidos;
Diferentes materiais para decorar.
Construção:
Dobrar a parte fechada da meia, a fim de “encaixar” nos dedos (como se fosse a boca do fantoche); os olhinhos podem ser os botões (colados ou costurados); os cabelos podem ser feitos de lãs ou fitas. Decorar o fantoche junto com a criança para que ela possa participar e se entreter. Atenção: prenda os adereços firmemente, para que partes pequenas não se soltem, garantindo a segurança da criança.
Para as crianças que tenham algum comprometimento motor, o adulto poderá auxiliar no manuseio dos materiais e do fantoche, estimulando sua participação na atividade. Já para despertar o interesse das crianças com baixa visão, pode-se usar meias de cores fortes e/ou bem contrastantes (por exemplo: preto com branco, vermelho com branco ou amarelo com preto). Para as crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista), é possível ampliar a proposta contando uma história que se relacione com o cotidiano dela.
Desenvolvimento e Benefícios:
Com essa proposta, pode-se ampliar a criatividade da criança, a capacidade de contar histórias e se comunicar, além de possibilitar a criação artística.
Participar de propostas que envolvam o desenvolvimento da oralidade, permite que a criança vá percebendo as possibilidades de criação, ampliação de seu vocabulário e exploração de diferentes experiências importantes para o seu desenvolvimento.
SENTIMOS, TOCAMOS E RECONHECEMOS! QUAL É A SENSAÇÃO?
Materiais:
Tecidos pequenos de diferentes texturas;
Esponjas;
Bolinha de meia;
Algodão;
Tapete;
Colchão;
Abajur;
Almofada;
Bichinhos de pelúcia;
Pincéis de maquiagem;
Rolinho de espuma;
Outros materiais que possuírem em casa, que proporcionem diferentes sensações.
Construção:
Organizar um espaço tranquilo e aconchegante, com tapetes, almofadas, baixa iluminação e música relaxante. Sugestões de músicas: sons da natureza, canções de ninar, entre outras.
Para crianças com algum comprometimento motor, o adulto pode atuar auxiliando e permitindo que elas interajam, respeitando os seus movimentos, organizando a proposta e o ambiente de acordo com as possibilidades e o ritmo de cada criança.
Como estratégia para as crianças não verbais (TEA-Transtorno do Espectro Autista ou outras deficiências), o adulto pode atuar junto na realização da proposta por meio do toque, dando significado às ações das crianças, oferecendo um material por vez, respeitando o seu tempo de aceitação, sendo a voz delas e/ou reproduzindo verbalmente o que estão fazendo naquele momento.
Para crianças com baixa visão, é importante ter o apoio do adulto para narrar toda a proposta, descrevendo antecipadamente as ações a serem realizadas, nomeando alguns objetos, convidando a criança a explorar com confiança.
CAIXA DE FITAS PARA BEBÊS
As brincadeiras sensoriais estão entre as atividades mais importantes que você pode proporcionar ao seu bebê desde os primeiros meses de vida. Ele cresce tentando descobrir o meio que o rodeia e o fará explorando e interagindo de forma lúdica. Para isso, utiliza seu corpo, suas habilidades e, sobretudo, seus sentidos.
Material:
Caixa de papelão;
Fitas de várias cores, texturas e tamanhos;
Um instrumento pontiagudo para fazer as perfurações (canivete, tesoura, faca ou estilete);
Fita adesiva e objetos sonoros (opcional).
Construção
Faça alguns furos na lateral da caixa de papelão, encaixe as fitas em cada um dos furos e prenda por fora (dando um nó ou colando com fita adesiva). Deixe a caixa no campo visual do bebê, para que ele a observe e se interesse por ela. Você pode apresentar a caixa para ela e permitir que sua curiosidade a leve até o objeto. É possível também fixar alguns objetos sonoros na caixa. Se você tiver à disposição uma caixa grande o suficiente para o bebê passar por dentro, é possível fazer um túnel. Basta abrir o fundo dela, cuidando para que não haja superfícies que possam machucar o bebê.
Desenvolvimento e Benefícios:
Ao possibilitar ao bebê o uso dos sentidos por meio de propostas que aprimoram habilidades como atenção e concentração, além de estimular a visão e o tato, contribuímos com o desenvolvimento neurológico da criança.
A interação de seu pequeno com esta proposta favorece o desenvolvimento cognitivo e também de diferentes habilidades motoras, além de possibilitar a investigação e a curiosidade tão comuns nos bebês.
CRIANÇAS BEM PEQUENAS
GRUPO 1 • GRUPO 2 • GRUPO 3
CAIXA SURPRESA
Materiais:
1 caixa de papelão;
Brinquedos diversos;
Utensílios pequenos de cozinha: colher, peneira, caneca, etc.
Materiais de higiene pessoal: escova de dentes, tubo de creme dental, sabonete, etc.
Frutas e legumes;
Outros objetos que não ofereçam riscos para a criança e que possam ser colocados dentro da caixa;
Papéis coloridos e cola;
Canetinhas.
Construção:
Em uma caixa de papelão, o adulto deverá fazer dois furos circulares nas laterais. É importante convidar a criança para decorar a caixa, colando papeis coloridos, pintando, desenhando, de acordo com a sua preferência.
O adulto deverá esconder um objeto dentro da caixa, sem que a criança veja, convidando-a a colocar uma mão em cada buraco, respeitando seus limites e ritmo, para manusear o objeto e tentar descobrir o que está escondido dentro da caixa. Ele poderá fazer diversas perguntas ou dar dicas a respeito dos objetos que estão na caixa, estimulando a curiosidade e a imaginação da criança.
Benefícios:
O desafio desta brincadeira é descobrir o que há dentro da caixa sem olhar. A ideia é utilizar somente o tato O adulto pode, desta forma, contribuir para o desenvolvimento cognitivo da criança, além de potencializar a sua imaginação e desenvolver a oralidade, ampliando o vocabulário.
Para as crianças com comprometimento motor, a família deverá colocar a criança próxima à caixa surpresa, para juntas realizarem a proposta auxiliando-a se necessário.
Para crianças com baixa visão, é necessário optar por brinquedos grandes e com texturas, para estimular o tato e a percepção das características dos diferentes objetos.
Para as crianças não verbais (TEA-Transtorno do Espectro Autista ou outras deficiências), o adulto poderá colocar objetos que fazem parte da rotina escolar da criança (giz de cera, lápis de cor, massinha, etc) ou objetos de seu cotidiano em casa, narrando as características desses elementos, permitindo que ela perceba, gradativamente, as diferenças e semelhanças entre eles. É fundamental respeitar o tempo e o ritmo de participação de cada criança, incentivando a sua interação com a proposta.
CABIDE DE SENSAÇÕES
Materiais:
Um cabide;
Fitas ou barbante;
Pedaços de TNT ou outro tecido fino;
Pedaços de sabonete , outras essências ou ervas, como pó de café, canela em pau, orégano, manjericão, camomila ( ou outra de sua preferência).
Construção:
Cortar pequenos pedaços do TNT ou tecido. Colocar em cada um deles uma essência diferente e amarrar, fazendo pequenas trouxinhas. Em seguida, pegar pedaços de fita ou barbante e pendurar as trouxinhas no cabide, de modo que fiquem em uma altura adequada para que as crianças possam manusear com segurança, explorando os cheiros.
Benefícios:
Esta proposta estimula o olfato permitindo que a criança explore, conheça e se familiarize com novos odores, além de remeter a outros sentidos, como as sensações, paladar, entre outros. A criança com deficiência pode apresentar dificuldades no processamento sensorial, de maneira intensa ou não. Para contribuir com a exploração, a família pode apresentar os materiais, confeccionar e preparar as trouxinhas junto com a criança. Caso a criança se identifique com algum objeto, figura ou personagem, o adulto poderá usar este elemento como parte da decoração - pendurando, colando ou costurando o objeto no TNT ou outro tecido fino. Dessa maneira, será possível incentivar a participação da criança e, aos poucos, ajudá-la a tocar as “trouxinhas” com as mãos, estimulando os sentidos para posteriormente, se interessar em sentir o aroma.
FAZENDO ARTE COM BORRA DE CAFÉ
Materiais:
Borra de café;
Água (se preciso);
Suportes como papelão, cartolina, sulfite, tecido (usar o que estiver disponível);
Hastes Flexíveis (Cotonetes);
Esponja de louça (não precisa ser nova);
Escova de dentes (que não está sendo utilizada).
Construção:
Essa proposta pode ser adaptada de acordo com as possibilidades das famílias.
A criança pode optar por utilizar apenas a borra do café para pintar o suporte escolhido, usando apenas as mãos como ferramenta. Neste caso a borra deve estar úmida, caso contrário pode-se diluí-la com água.
Algumas crianças podem apresentar repulsa em manusear algumas texturas. Se for o caso, ofereça rolinhos ou pincéis para que elas aceitem interagir com o material e, aos poucos, ampliem seu repertório de explorações. É fundamental respeitar sempre o tempo e a aceitação das crianças.
CRIANÇAS PEQUENAS
GRUPO 4 • GRUPO 5
CONSTRUINDO COLEÇÕES
As coleções são um conjunto de objetos de nosso interesse. Podem ser formadas pelos mais variados tipos de materiais, que podem ser raros, de valor, de beleza considerada superior ou algo que temos como “hobby”.
Materiais:
Uma caixa para guardar a coleção;
Máquina fotográfica ou celular (se tiver);
Folha de papel;
Lápis ou canetas.
Sugestões de objetos colecionáveis:
- Objetos que encontramos no quintal/parque. Ex.: folhas, gravetos, pedrinhas, penas de animais, conchinhas;
- Brinquedos que gostamos. Ex.: carrinhos, bonecas/bonecos, miniaturas;
- Objetos antigos. Ex. moedas, cédulas, selos, discos, álbuns, figurinhas, entre outros.
Construção:
Separe, junto com a criança, uma caixa para guardar a coleção escolhida.
Peça que a criança reúna os objetos escolhidos e coloque-os na caixa.
Converse com a criança sobre os objetos e deixe que ela os organize de acordo com a sua preferência.
A criança poderá contar e registrar os objetos e as quantidades que formam a sua coleção. O registro poderá ser realizado por meio de foto ou em alguma folha de papel. O adulto deve sempre respeitar a forma de registro escolhida pela criança.
Desenvolvimento e Benefícios:
Converse com as crianças sobre o que são coleções. Se tiver uma em casa, mostre e explique como foi que decidiu realizar e construir a sua coleção;
Pesquise na internet alguns tipos de coleções;
Observe o interesse da criança e ajude-a a construir a sua coleção.
Talvez a criança já tenha alguma coleção. Então, será que não é a hora de explorá-la, realizando comparações, contagem, compartilhando com a família colegas e educadores? Para isso, pode-se estabelecer um canal de comunicação online.
A atividade de construir uma coleção pode contribuir para o desenvolvimento da criatividade, organização e atenção. Ao despertar o interesse em criar uma coleção, expressar suas preferências e ao decidir ampliá-la, a criança explora os objetos que já tem, estabelecendo uma relação entre eles e descobrindo semelhanças e diferenças.
Desdobramentos
É possível que a criança queira construir mais de um tipo de coleção e queira mostrar suas coleções para alguém com quem possua bastante contato. O adulto pode também fazer uma brincadeira, pedindo para a criança buscar objetos com características semelhantes, como por exemplo: os que são vermelho, macios, pequenos, entre outros. Assim, pode-se criar uma espécie de caça ao tesouro, que também é uma forma de classificar e quantificar os objetos, que são habilidades que auxiliam no desenvolvimento do raciocínio lógico.
ÁRVORE GENEALÓGICA
Vamos montar uma árvore genealógica da família e escrever o nome de cada integrante?
Materiais
Lápis grafite;
Lápis de cor;
Canetinhas;
Giz de cera;
Folha de sulfite;
Retalhos de diversos papéis, adesivos para compor a árvore;
Fotos, desenhos dos membros da família ou figuras de revista que representam os membros da família;
Cola;
Tesoura.
Construção
Separar com a criança fotos ou fazer desenhos de cada membro da família. Aproveitar esse momento para destacar e associar as características físicas e preferências do grupo familiar;
Convidar a criança a desenhar a árvore genealógica e colar as fotos ou desenhos previamente elaborados, deixando na base, a foto ou desenho da criança;
Incentivar que a criança escreva o nome de cada membro da família.
Para crianças com deficiência, essa proposta pode ser flexibilizada conforme a o desenvolvimento de cada criança. Pode-se escrever os nomes com modelo para a criança, oferecer letras móveis ou impressas para colagem, utilizar recursos tecnológicos (celular, tablets). Se for necessário, pode-se apresentar uma árvore genealógica pronta como modelo, para que a criança identifique os nomes ou imagens, realizando assim o pareamento.
Para crianças com comprometimento motor, pode-se proporcionar um auxílio mais atento em suas respostas, através de apontamentos, direção do olhar, sussurros, etc. É importante fixar o papel grande na mesa para a sua produção ou para visualização da árvore genealógica, Utilizar engrossadores, riscadores jumbo, letras cubos ou imantadas para montagem do nome ou dos familiares, são estratégias que podem contribuir com a ação da criança.
Para inspirar toda a família a participar desse momento, segue o vídeo:
PULA SAPINHO
Materiais:
prendedor de roupa (de madeira), sendo um para cada participante;
folha de papel ou tampa de um pote plástico grande;
giz de cera ou lápis de cor para pintar os prendedores;
canetinhas;
folha de papel ou caderno para registrar os pontos.
Construção:
Para fazer o sapinho: pinte com giz de cera, lápis de cor ou canetinha os prendedores e, com a canetinha ou outro lápis, coloque nele a inicial do nome de cada participante.
Em uma folha de papel, desenhe uma lagoa ou use a tampa de qualquer pote para simular a lagoa. Acompanhe o passo a passo da brincadeira no vídeo.
Pequenas adaptações podem ser feitas na proposta, fazendo o uso de utensílios, como: presilhas, pegadores, pinças grandes e outros para que a criança possa segurar o objeto de maneira mais fácil. Podem ser feitas também mudanças nas regras do jogo, para quebrar barreiras, permitindo incluir todas as crianças, promovendo maior autonomia durante a brincadeira e também incentivando a participação.
Para as crianças que possuem algum comprometimento visual, pode-se destacar a ponta do prendedor com lixa, botão, EVA, algodão ou outros materiais que possibilitem a percepção tátil de diferentes texturas, auxiliando no lançamento do objeto ao alvo.
Para crianças com algum comprometimento motor, o adulto pode atuar no auxílio para os movimentos, permitindo que ela interaja dentro de suas habilidades e/ou possibilidades. Se necessário, utilizar objetos de "cores vibrantes", com luzes e até mesmo fluorescentes, proporcionando o direcionamento visual da criança. Pode-se também acrescentar gelatina ou gel para cabelo na “lagoa”, a fim de proporcionar referência na localização do alvo, tornando-o perceptível ao tato.