10/JUNHO

VAMOS BRINCAR DE CIENTISTA?

Materiais:

  • 1 bexiga

  • 1 garrafa pet de 600 ml

  • 200 ml de vinagre

  • 2 colheres de bicarbonato de sódio (para fins alimentícios)

  • 1 funil


Construção:

Encha um pouco a bexiga com a boca e solte o ar, para que ganhe elasticidade e não estoure. Coloque o funil na boca da bexiga e encha com duas colheres de bicarbonato de sódio.

Coloque o vinagre na garrafa e depois envolva a boca da garrafa com a bexiga de maneira delicada. Tome cuidado para que a parte da bexiga em que está o bicarbonato fique “caída” na lateral da garrafa.

Então, levante a bexiga para que o bicarbonato caia na garrafa e a mistura das duas substâncias resulte em um gás.

A supervisão do adulto é fundamental para garantir a segurança da criança durante toda a proposta, principalmente as bem pequenas ou com algum comprometimento motor. O adulto vai ajudá-las encher a bexiga e manusear os demais materiais. Para as crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista), o adulto pode ir nomeando os materiais e antecipando o que vai acontecer com essas misturas. O uso de figuras ilustrando o “passo a passo” também pode ajudar as crianças com TEA a compreender melhor o que vai acontecer durante a experiência.

Você também pode fazer com outros tipos de garrafas, de tamanhos diferentes, com quantidades diferentes de vinagre e bicarbonato (considerando sempre uma colher do pó para cada 100 ml de vinagre).


Desenvolvimento e benefícios:

O desejo de saber sobre algo novo estimula as crianças a levantar hipóteses, testar resultados e fazer novas descobertas.

Além disso, nessas experiências e em muitas outras, as crianças também se deparam, frequentemente, com conhecimentos matemáticos (contagem, quantidades, medidas, entre outros ).


CABANAS

Brincar é uma das melhores coisas da vida...

Brincando a gente se diverte...

Brincando a gente aprende…

Quem quer brincar de cabana?


Essa é uma brincadeira que atravessa gerações. Ela pode acontecer em qualquer lugar: debaixo de uma mesa na cozinha, entre duas cadeiras em um cantinho da sala ou do quarto, aproveitando o varal no quintal ou na lavanderia... Basta estender um tecido (lençol, toalha de mesa ou cobertor) e um lugar aconchegante irá surgir. E então é só liberar a imaginação... podemos ter um lindo castelo ou uma nave espacial! Aproveite este momento para construir em família uma brincadeira com muitas possibilidades!

Materiais:

Lembre-se: qualquer local pode virar uma cabana! Você pode separar tecidos (lençol, cobertor, toalha de mesa, cortinas), cordas (como as de varal, barbante), elásticos (de papel ou de cabelo), cabos de vassouras, guarda-chuvas ou guarda-sóis para fazer a estrutura da sua cabana.

Para brincar na cabana é bem legal também colocar tapetes, almofadas, travesseiros, pelúcias, panos e cobertores. As crianças podem levar seus brinquedos e livros favoritos ou então criar brinquedos através de materiais diversos, como potes plásticos, rolinhos de papel, caixas de papelão e fitas de tecido.

Construção:

Para construir a cabana, o local escolhido deve estar livre de obstáculos. Evite montar perto de escadas, degraus ou superfícies irregulares que possam causar algum acidente. Prenda bem os tecidos para que não caiam, caso a criança os puxe.

Para montagem, você pode dispor duas cadeiras paralelas e cobrir com tecido, usando elásticos ou cordas para amarrar as pontas. O mesmo pode ser feito com os sofás…. você pode também amarrar vários tecidos para fazer uma cabana maior! Na mesa, você pode colocar um lençol e amarrar uma parte, fazendo uma porta para a entrada! Em um beliche, o tecido pode ser colocado na cama de cima, fazendo uma cortina na cama de baixo. Caso seu espaço seja pequeno, um simples guarda-chuva aberto com algumas almofadas já pode ser uma cabaninha!

Desenvolvimento e benefícios:

Essa atividade pode ser realizada com as crianças de qualquer idade!

Com os bebês podemos ver sua exploração: se puxam, seguram, se escondem etc. Aproveite para brincar de se esconder e aparecer… os bebês adoram! Perceba como eles podem ampliar seus movimentos, engatinhando para buscar um brinquedo ou esticando o corpo para alcançar o tecido que cobre a cabana!

Com as crianças maiores, a cabana ganha outros significados. Desde o momento de separar os materiais para a brincadeira, você já estará proporcionando aprendizagens! Vocês podem fazer uma lista do que levar para a cabana e também fazer a contagem dos objetos. As crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista) podem ter algumas reações de desconforto em lugares mais fechados ou escuros. Construir cabanas mais altas com entrada de luz junto com a criança. Antecipando do que se trata a brincadeira dará segurança para que elas aproveitem este espaço tão aconchegante. Algumas crianças com TEA são muito apegadas à rotina e não “gostam” de mudanças no ambiente, então figuras ilustrando o passo a passo da construção ajuda antecipar os acontecimentos, acalmando e preparando a criança para o “novo”.

E que tal transformar a brincadeira em um acampamento no meio da floresta e fazer um lanchinho saudável? Aproveite para conversar com as crianças sobre alimentação saudável. Você pode ver dicas e receitas no site da Nutre & Ação, da Prefeitura de São Caetano do Sul, disponível em https://nutreacao.saocaetanodosul.sp.gov.br

E o mais importante: imaginação! A cabana pode se transformar em um castelo, um consultório veterinário, um foguete, uma caverna, uma cozinha ou um esconderijo secreto!

Ou simplesmente, aproveite esse lugarzinho tão acolhedor para ler um livro ou tirar uma soneca!

VAMOS PESCAR?

Materiais:

  • Tampas que tiver em casa, de vários tamanhos, como de leite, refrigerante, amaciante, achocolatado, pasta de dente, suco, entre outras.

  • Algum tipo de pegador: pode ser de macarrão, pinça, prendedor de roupas, hashi ( palitos para comida japonesa) com adaptador, entre outros.

  • Recipiente grande, como bacia, travessa, prato, tigela, entre outros.

Construção:

Coloque água no recipiente e despeje as tampas. Com um dos pregadores, a criança vai “pescando” os objetos que estão mergulhados na água.

Outra possibilidade é substituir a água por areia ou farinha.

Desenvolvimento e benefícios:

Esta brincadeira promove desafios motores que contribuem como a concentração da criança, possibilitam o estabelecimento de relações entre as características do objeto e a intensidade da preensão. As crianças com comprometimento motor podem contar com o auxílio do adulto para a “pesca”, segurando o pegador junto com ela, como também adaptar o pegador mediante a necessidade da criança: fixar o pegador com velcro na mão ou no antebraço, utilizar objetos côncavos para a pesca (peneiras com cabos, potes de plástico, etc…).

CONSTRUINDO O AMOR PELOS LIVROS…

Deixar os livros à disposição das crianças, possibilitando o manuseio livre, é essencial para que elas possam construir um vínculo com este material e passem, aos poucos, a cuidar dos mesmos. No começo, é natural que levem os livros à boca e, para contribuir com esse momento, oferecer livros de materiais resistentes como os de capa dura, os de plástico e os de tecido.


Materiais:

  • Tapete

  • Cesto

  • Livros

  • Almofadas


Construção:

Organizar um espaço com algumas almofadas sobre o tapete, disponibilizando um cesto com livros. É preciso tornar o ambiente aconchegante e convidativo para as crianças.


Desenvolvimento e benefícios:

As crianças adoram ouvir histórias e ler para elas é muito prazeroso. Antes de convidá-las para explorar o espaço, podemos nos preparar para tornar o momento mais interessante e significativo.

É importante que o adulto conheça a história antes de ler, pois assim poderá utilizar alguns recursos como gestos, expressões, movimentos, barulhos, entonação de voz diferente para os personagens, obtendo um maior envolvimento das crianças nesse momento. A prática de contar histórias pode ser repetida várias vezes utilizando o mesmo livro, pois a necessidade da repetição é uma característica das crianças. O contato com o mundo letrado contribui para o desenvolvimento das crianças, pois amplia o vocabulário, desenvolve a imaginação e fortalece os vínculos.

Para as crianças que ainda não falam, os adultos devem permitir que elas explorem os livros, nomeando as imagens do seu jeito. Algumas crianças com baixa visão podem contar com os recursos tecnológicos, como a possibilidade de ampliação de letras e figuras (utilização da letra em caixa alta - CAPS LOCK - no teclado do computador, ampliação de desenhos e figuras retiradas da internet, uso de contraste de cores, de acordo com a necessidade de cada criança). A família pode ler e fazer a áudiodescrição (tradução das imagens em palavras) das histórias para as crianças que assim o necessitarem. Há diversas informações no site da Fundação Dorina Nowill, que há 70 anos se dedica à inclusão social de pessoas com deficiência visual, principalmente por meio da produção e distribuição gratuita de livros em braille, falados e digitais acessíveis (fácil acesso). Esta informação está disponível em https://catracalivre.com.br/cidadania/sites-ensinam-sobre-deficiencia-visual-em-busca-de-inclusao/

Exemplo de uma história com audiodescrição disponível em

https://youtu.be/yYZOJ-Rn9hU



ESCONDENDO OBJETOS

Que tal brincar de esconder e achar objetos?

A brincadeira de esconder e achar objetos é vivenciada pelas crianças em nossas escolas de Educação Infantil. Por ser uma atividade simples e prazerosa, pode ser realizada também em casa, divertindo toda a família.

Materiais

Escolher quaisquer objetos que possam ser escondidos dentro do mobiliários da casa, como brinquedos, produtos de higiene, chaves, etc. Cuidar para que os objetos sejam seguros para as crianças.

Construção

Proponha a brincadeira para a criança e mostre o objeto que será escondido. Em seguida, explique que você dará algumas pistas para ela saber se está perto de achar o objeto ou não, dizendo "está quente" quando ela estiver perto do esconderijo ou "está frio" quando ela estiver longe do esconderijo.

Para a brincadeira ficar mais divertida para a criança, inverta os papéis: peça para que ela esconda algo para você encontrar. Nesse caso, você pode fazer as perguntas, “Estou quente?” e “Estou frio?”, para você também encontrar o objeto escondido.

Para as crianças que têm algum comprometimento motor, o adulto pode auxiliá-las nos deslocamentos pela casa e também ajudando a pegar os objetos, quando necessário. Para algumas crianças que ainda não falam ou com TEA (Transtorno do Espectro Autista), é interessante mostrar figuras dos objetos escondidos e ser exemplo, brincando antes para demonstrar como será a brincadeira. Para crianças com alguma deficiência visual - baixa visão, por exemplo - o adulto pode esconder objetos de diferentes texturas ou com algum aroma. É importante deixar a criança manusear antes de esconder o objeto.

Desenvolvimento e Benefícios

Participando dessa brincadeira, a criança terá possibilidade de deslocar-se e orientar-se no espaço pelo comando de voz do adulto, vivenciando experiências que desenvolvam a oralidade em situações de brincadeira.


PEGA VARETAS

Materiais:

  • jornais ou revistas

  • cola ou fita adesiva


Construção:

Enrolar uma folha de jornal ou revista até formar um canudo ou vareta, utilizando um pouquinho de cola ou um pedaço de durex para prender a pontinha. Sempre que necessário, os adultos podem auxiliar todas as crianças nesta preparação.

Serão necessárias várias varetas para jogar.


Desenvolvimento:

Para este jogo, precisamos de dois ou mais participantes. Todas as varetas têm que ser retiradas, uma a uma, sem mexer nas outras. Ganha quem conseguir retirar o maior número de varetas, sem tocar nas demais. Para as crianças com deficiência, é fundamental permitir que explorem o material do seu jeito ou adaptá-lo de acordo com a necessidade da criança.


Benefícios:

Além de ser uma brincadeira antiga e tradicional, o jogo “pega varetas” desenvolve a atenção, concentração, coordenação e equilíbrio. Além disso, permite à criança levantar hipóteses e resolver problemas durante o jogo.


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MÚSICAS PARA CANTAR

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