22/JULHO
Olá crianças e famílias!
Esta semana temos novidades no site. 😊
A partir de agora, as propostas lançadas na plataforma estão disponibilizadas em um novo formato, que segue a divisão etária estabelecida na Base Nacional Comum Curricular - BNCC (2017), conforme segue:
Propostas para os bebês - sugeridas para crianças dos Berçários
Propostas para crianças bem pequenas - para crianças dos Grupos 1, 2 e 3
Propostas para crianças pequenas - para crianças dos Grupos 4 e 5.
Para melhor compreensão de qual segmento acessar, verifiquem a tabela
As propostas, portanto, estão divididas em grupos para auxiliar todas as famílias na visualização das faixas etárias. Contudo, ressaltamos que estão convidados a acessar os demais segmentos, para que escolham as propostas que mais se adequam ao cotidiano de suas casas, considerando como aspecto principal a participação das crianças.
BEBÊS
BERÇÁRIO
BRINCAR HEURÍSTICO
Panela, colher de madeira, peneira, esponja, colher de metal, lata e outros materiais são objetos que podemos encontrar nos armários da nossa cozinha e que dão espaço para uma brincadeira e uma aprendizagem muito enriquecedoras.
O nome brincar heurístico pode nos soar assustador: O que será isso? Como vou fazer isso em casa? Mas não se assuste! É algo simples que pode ser feito de forma tranquila por todos.
Na brincadeira heurística, a criança tem a autonomia para descobrir objetos e sensações por si mesma. Esta proposta tem como objetivo a exploração espontânea, que possibilita a descoberta das características e das semelhanças e diferenças desses materiais. Cada criança tem uma forma diferente de explorar e utilizar os materiais. Agora, o que fazer com tudo isso?
Explorar, brincar, descobrir diferentes possibilidades... pesquisar! Essa é a palavra chave!
Então junte os materiais que tiver em casa e deixe as crianças explorarem à vontade, como fazer da peneira um chapéu ou descobrir que a colher faz barulho em contato com a panela. Vamos usar a criatividade e deixar as crianças brincarem de forma autônoma.
MATERIAIS:
Objetos de diferentes tipos:
Metal: cones, latas com tampas, potes, forminhas de empada entre outros;
Madeira: tocos, prendedores de roupas, colheres, argolas de cortina e etc;
Metal, chaves, rolhas, potes, latas, para empilhar;
Silicone: utensílios de cozinha, pegador de salada/gelo/macarrão
Fibras naturais: bolas pequenas, esponjas e espumas, escovas, peneiras,
Tecidos e fios: toalhas pequenas, retalhos de lã e crochê, etc.
CONSTRUÇÃO:
Colocar os materiais em cestas ou caixas, sobre um tapete ou um edredom no chão.
DESENVOLVIMENTO:
Permitir que a criança explore os materiais, sem intervenção do adulto, experimentando e investigando suas propriedades livremente. Para crianças com algum comprometimento motor, o adulto pode atuar auxiliando os movimentos, permitindo que elas interajam de acordo com suas habilidades.
BENEFÍCIOS:
Essa proposta contribui para o desenvolvimento social e cognitivo dos bebês, promove a exploração e a autonomia, amplia a capacidade de expressão, auxilia no processo de descobertas, na organização, seleção e combinações entre os diferentes materiais.
DESENHANDO NA JANELA
MATERIAIS:
área com vidro: janelas, portas ou box
canetinhas hidrocor
creme dental
CONSTRUÇÃO:
Escolher o espaço em que será realizada a proposta: quando forem utilizar as janelas, certifiquem-se de que as mesmas estejam fechadas, com os vidros firmes e, se possível, que tenham tela de segurança.
Separar os materiais e deixar ao alcance da criança. Disponha as canetinhas e creme dental em bandejas de isopor ou plástico e coloque próximo ao local onde a criança fará o desenho. Feito isso, convide a criança para iniciar a proposta. Se o espaço a ser utilizado pela criança for uma janela, acima de sua altura, questione como alcançará a mesma, deixando que ela levante hipóteses por si só. Observe e crie possibilidades para resolver o problema de como fará para subir.
Em seguida, deixe que a criança explore as possibilidades do material. No final da brincadeira, basta lavar o vidro ou então passar um pano umedecido em água ou álcool.
DESENVOLVIMENTO E BENEFÍCIOS:
As artes são formas de expressão dos bebês e crianças e, por meio delas , compreendem o mundo que os cerca e também comunicam as suas emoções e necessidades. Com essas vivências, as crianças têm contato com diversas possibilidades de relações com materiais e espaços diferentes, ampliando seus conhecimentos de mundo.
As experimentações dos bebês com o vidro, as canetinhas e o creme dental propiciarão novas sensações - como os cheiros, as texturas, o sabor - e descobertas ao longo desta proposta.
CRIANÇAS BEM PEQUENAS
GRUPO 1 • GRUPO 2 • GRUPO 3
EXPLORAÇÃO E COLAGEM COM ELEMENTOS DA NATUREZA
MATERIAIS:
elementos da natureza (folhas, sementes, gravetos, casca de árvore, flores)
papel grande (pode ser papelão ou jornal)
cola, fita adesiva ou contact
pincel ou rolinho de pintura.
CONSTRUÇÃO:
Havendo oportunidade, seria ótimo que a criança pudesse fazer a coleta dos elementos da natureza. Se isso não for possível, um adulto pode coletar e dispor esses elementos em uma superfície (chão, mesa, área externa ou jardim), nomeá-los e explicar o “passo a passo” da proposta, para que a criança possa explorar a textura, o tamanho, a cor, o cheiro e as características e, se quiser, satisfazer sua curiosidade com perguntas sobre os elementos explorados.
Todas as crianças podem se beneficiar desta proposta, algumas explorando sensorialmente (tendo contato) e outras utilizando esses elementos para produzirem “obras de arte”. O adulto pode apoiar os pequenos na produção de uma tela (ou outro suporte disponível em casa) fazendo colagem, pintura ou desenho. Enfim. o importante é permitir que a criança explore e crie livremente, incentivando sua criação.
DESENVOLVIMENTO E BENEFÍCIOS:
As maravilhas da natureza são incontáveis e isso, aliado à curiosidade e ao olhar investigativo de uma criança, pode trazer inúmeros benefícios. Além de potencializar o desenvolvimento da criança, o convívio com a natureza é necessário para que a criança consiga perceber desde cedo o quão vital é preservá-la. Mesmo isolados por um tempo, pequenos contatos das crianças com a natureza podem trazer a percepção de como ela é diferente, necessária em todos os seus aspectos. A “tela de arte” da criança, com a colagem de elementos da natureza, trará sua expressão na forma artística, tendo a oportunidade de criar com toda a sua imaginação!
JOGO DA MEMÓRIA DE FOLHAS
MATERIAIS:
Papelão cortado (Quantidade par e todos os pedaços do mesmo tamanho)
Folhas de árvores semelhantes (também em quantidade par)
Cola
Tesoura
Fita adesiva transparente larga ou a que estiver disponível em casa
CONSTRUÇÃO:
Proponha à criança que recolha folhas de árvores ou plantas, com a supervisão de um adulto, sendo duas semelhantes para cada conjunto. Selecione as folhas, formando pares e recorte pedaços iguais de papelão para a montagem do jogo. Peça ajuda à criança para colar as folhas no papelão e deixe as peças do jogo secarem, passando uma fita adesiva transparente larga por cima, para preservar as peças no momento do manuseio.
É preciso ter no mínimo 2 jogadores. Distribua as peças uma ao lado da outra, viradas para baixo, tentando mantê-las no mesmo lugar até o final do jogo. Um jogador de cada vez vira duas peças, na tentativa de encontrar os pares (folhas iguais). Caso encontre, reservará o par que formou. Ao final, vence quem conseguir conquistar mais peças iguais.
DESENVOLVIMENTO E BENEFÍCIOS:
O jogo da memória traz, além da diversão no momento do preparo e do próprio jogo, uma diversidade de experiências. O resgate de brincadeiras antigas culturais, que estimula a curiosidade da criança, a contagem oral das peças ao final do jogo, o enfrentamento de novos desafios são algumas das contribuições desta proposta.
Para crianças com comprometimento motor, o jogo pode ser feito com tampas iguais de potes, com os elementos da natureza colados sobre a tampa, facilitando o manuseio. O adulto pode também apoiar a criança no momento de virar as cartas, se necessário. Para as crianças com baixa visão, o jogo pode ser feito também com tampas de potes de maionese, sem colocar a fita adesiva transparente por cima - a ideia é transformar a brincadeira em um jogo da memória tátil em que a criança possa tocar nos elementos colados nas tampas.
CRIANÇAS PEQUENAS
GRUPO 4 • GRUPO 5
CORRIDA DOS PRENDEDORES
MATERIAIS:
prendedor de roupa (a quantidade vai depender da quantidade de participantes)
pote para colocar os prendedores (1 para cada participante)
corda ou barbante
tesoura
duas cadeiras
CONSTRUÇÃO:
Corte o barbante e amarre em duas cadeiras, formando um varal.
DESENVOLVIMENTO:
Antes de começar a corrida, os participantes devem combinar qual será a quantidade de prendedores que terão que colocar ou tirar do varal. Coloque o pote de prendedores em cima de um apoio (assim ficará mais fácil para cada participante pegar o seu prendedor) e a uma certa distância do varal (aproximadamente 1,5m). A brincadeira consiste em pegar o prendedor (todos os participantes ao mesmo tempo, quando se dá a partida) e ir correndo colocá-los no “varal” até completar a quantidade de prendedores que foi definida pelos participantes. Ganha a corrida quem colocar todos os prendedores primeiro no varal. Para a brincadeira ficar ainda mais animada, com as crianças maiores, pode-se fazer também o inverso, ou seja, tirar os prendedores do varal e colocá-los no pote.
BENEFÍCIOS:
Essa brincadeira incentiva que a criança teste os limites do próprio corpo, além de proporcionar momentos de interação e de diversão.
Para crianças com deficiência visual, procure usar prendedores de cores contrastante, de diferentes texturas e tamanhos. Vá relatando as ações que forem realizadas no decorrer da brincadeira, Pode-se utilizar plástico bolha, para que, o barulho seja uma referência para a criança no momento em que for pendurar no varal.
Para crianças com transtorno do espectro autista, é importante informar previamente como será a brincadeira. O adulto pode realizar a proposta nas primeiras vezes, pegando na mão da criança e fazendo com ela os movimentos sugeridos pela brincadeira (correr, pegar o prendedor e colocá-lo no varal). Em seguida, apontar o que a criança deve fazer, onde deve colocar o prendedor, até que a criança realize a proposta de forma independente e, assim que o fizer, elogiá-la imediatamente. O adulto pode apoiar as crianças que têm algum comprometimento motor atendendo às suas especificidades. Juntos, podem definir novas regras de acordo com as habilidades de cada criança. Outra forma de flexibilizar essa brincadeira é pendurar roupas no varal (sem o pregador) ou tirá-las e colocá-las em um cesto. Para as crianças cadeirantes, o adulto (ou mesmo outra criança) pode conduzir a cadeira até o varal, ajudando no trajeto e incentivando sua participação.
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